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Algas-Marinas

A região de Guaratuba

Sobre Guaratuba

A região

Os loteamentos de Guaratuba estão contidos em área com extensa fronteira com o Parque Estadual Restinga de Bertioga, tendo no seu entorno o Setor I, um dos mais restritivos da Zona de Amortecimento desta Unidade de Conservação da Natureza de Proteção Integral. Com a função de criar um corredor ecológico, a Zona de Amortecimento protege recursos hídricos, biodiversidade, ambiente marinho, costeiro, restinga e serra do mar.

Patrimônio ambiental, arqueológico, geológico e histórico-cultural

Na região, os cientistas identificaram evidências de ocupações pré-históricas (cerca de oito mil anos) e sítios arqueológicos nos arredores do Rio Guaratuba. Também identificaram, numa faixa estreita das planícies dos rios Guaratuba e Itaguaré, a vegetação mais bem preservada do Estado e todas as estruturas geológicas representativas do litoral paulista formadas há milhares de anos. Essas descobertas são de grande valor científico, cultural e educativo. Para o desenvolvimento de novas modalidades turísticas, como o turismo arqueológico e geológico, dependem do Plano de Manejo do Parque Estadual Restinga de Bertioga.

Fragilidades

Algumas áreas de Guaratuba exigem atenção especial por parte da população, como as matas das bordas das florestas e próximas ao mar. Por serem porosas, tal como esponjas, essas vegetações absorvem rapidamente as águas do mar e das chuvas. Quando são retiradas as águas acumulam-se nos solos causando alagamentos, o que desequilibra os ecossistemas e afeta a vida das pessoas. Além da rápida absorção da água, essas matas possuem ramos flexíveis que reduzem a força dos ventos e raízes que formam redes fixas aos solos impedindo desmoronamentos e erosões. Essas vegetações são também habitat de predadores naturais de cupins, formigas, baratas e escorpiões. O aumento da população desses insetos está associado à supressão dessas vegetações. Outra preocupação é o extrativismo ilegal, que já comprometeu algumas espécies vegetais e animais da região, e o plantio da palmeira açaí, considerada invasora pelos pesquisadores.